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Seguros imobiliários: tudo o que você precisa saber sobre o tema

5 minutos

Se você já tentou alugar um apartamento ou uma casa, é provável que tenha se deparado com as opções de seguros imobiliários, não é verdade? Muitas pessoas questionam a necessidade desse tipo de serviço, em especial porque geram um custo adicional ao valor do aluguel.

No entanto, é importante entender que em uma transação imobiliária de locação há dois elementos envolvidos: o locador e o locatário. Ambos são suscetíveis a sofrerem imprevistos a qualquer momento, o que não deve anular os direitos e deveres de cada uma das partes.

Para que você entenda melhor o motivo pelo qual os seguros imobiliários são indispensáveis, entre outras questões importantes sobre o assunto, preparamos este conteúdo. Continue a leitura para saber mais!

O que são seguros imobiliários?

Embora sejam opcionais em diversos segmentos, os seguros imobiliários são obrigatórios devido ao fato de servirem para resguardar os bens imóveis e os direitos de todos os envolvidos na transação, isto é, o locador, o locatário e a administradora de imóveis.

Isso porque, esse tipo de seguro cobre o imóvel contra diversos tipos de danos, sejam eles internos ou externos, como infiltrações, incêndios, enchentes e outros tipos de fenômenos, dependendo do plano contratado.

Ou seja, tanto o proprietário, quanto o inquilino e a própria imobiliária ficam mais seguros com os serviços de cobertura deste título e, além disso, o imóvel passa a contar com assistência para diversos tipos de necessidades que possam vir a ocorrer como mão de obra de elétrica, chaveiro, mão de obra de hidráulica e até mesmo vidraceiro.

Por que é importante considerar os seguros imobiliários?

Há uma série de motivos pelos quais a contratação de seguros imobiliários é importante:

  • ampla abrangência em uma única apólice com abrangência para terceiros e empregados (dependendo do plano);
  • possibilidade de mais de um local assegurado;
  • serviços complementares de assistência domiciliar 24 horas por dia;
  • rapidez na liquidação de sinistros;
  • facilidade de pagamento;
  • produto com alta flexibilidade e livre de escolhas de coberturas (dependendo do plano);
  • coberturas com custos acessíveis;
  • uma ótima alternativa para quem deseja alugar em condomínios de grande porte;
  • possibilidade de descontos por conta de fatores de segurança existentes no local do imóvel;
  • descontos para sistemas de segurança.

Como os seguros imobiliários funcionam?

Agora que você já sabe o que são seguros imobiliários e qual a sua importância, mostraremos como funcionam algumas das principais alternativas disponíveis para quem decide alugar um imóvel.

Seguro residencial

Como consta no próprio termo, esse tipo de seguro é destinado a cobrir a construção do imóvel, ou seja, a estrutura da propriedade em si e, dependendo da modalidade contratada, pode também assegurar o seu conteúdo.

Na cobertura básica, é possível contar com a proteção contra danos por raios, explosões e incêndios. Contudo, também pode-se adicionar coberturas para danos com água, elétricos, vidros, roubo e reposição de documentos.

Pode ser implementada a cobertura de despesas de aluguel, no caso do morador precisar alugar um imóvel temporariamente após um sinistro com o apartamento ou casa e, ainda, a cobertura de responsabilidade civil para acidentes com terceiros dentro das dependências do imóvel. Resumindo, este é o tipo de seguro que cobre danos físicos da propriedade em si e dos pertences de seus moradores.

Vale destacar, ainda, que o seguro residencial é um dos seguros imobiliários com o melhor custo-benefício do mercado e que os valores de seus prêmios não chegam a 1% do valor da propriedade. Sendo assim, vale muito a pena se levarmos em consideração a proteção que ele proporciona.

Seguro habitacional

Muitas pessoas confundem esse tipo de seguro com o seguro residencial devido ao nome, mas a realidade é que existem diferenças pontuais entre cada modalidade. O objetivo do seguro habitacional é garantir a quitação dos financiamentos imobiliários em casos de invalidez permanente ou morte do mutuário.

Isso quer dizer que, caso o responsável pelo financiamento da propriedade torne-se totalmente incapacitado para o trabalho ou venha a falecer, o seguro habitacional se responsabilizará pela quitação das parcelas restantes. Se o financiamento imobiliário tiver sido realizado com dois responsáveis, então a cobertura será parcial, caso apenas um deles sofra invalidez ou morte.

Além disso, esse tipo de seguro também cobre danos físicos ao imóvel, como:

  • vendaval;
  • explosão;
  • inundação por alagamento ou enchente;
  • raio;
  • incêndio;
  • destelhamento causado por granizo ou ventos fortes;
  • desmoronamento parcial ou total.

No entanto, é importante destacar que as coberturas não se estendem aos bens dos moradores da residência. Ou seja, estão limitadas somente à estrutura da construção, já que a finalidade é proteger o imóvel, visto que essa é a garantia do seguro habitacional. O imóvel pode ser retomado para leilão em caso de inadimplência, portanto esse seguro também é destinado a protegê-lo deste tipo de problema.

O seguro habitacional não precisa ser contratado separadamente pelo mutuário. Entretanto ele é obrigatório e seu valor já é incluso nas prestações quando o financiamento imobiliário é aprovado pela instituição financeira.

Esse seguro é muito importante para os familiares do mutuário, já que ele evita que eles percam o imóvel no caso de invalidez ou morte do titular do financiamento, além disso, garante que a instituição que concedeu o crédito receba o pagamento, assim evitando o leilão da propriedade.

Seguro condomínio

Esse é um dos seguros imobiliários mais conhecidos e é obrigatório em todo o país para lotes localizados em condomínios residenciais, mistos ou comerciais. O seu valor é dividido entre os moradores do condomínio. A legislação exige que seja oferecida a proteção contra incêndios e outros tipos de riscos que possam causar a destruição parcial ou total da edificação.

Na modalidade básica de cobertura desse seguro, é possível proteger o imóvel contra danos causados por raios, explosões e incêndios, todavia também podem ser incluídas outras coberturas, como vendaval, danos elétricos, desmoronamento, roubo e furto, entre outros.

Apesar do fato das coberturas serem parecidas com as do seguro residencial, apenas os bens e as áreas comuns do próprio condomínio é que são protegidas, além dos danos a terceiros causados dentro das dependências do empreendimento.

Isso significa que as unidades autônomas, como casas ou apartamentos em condomínios, só serão cobertas se o sinistro tenha ocorrido nas áreas comuns do condomínio e atingido as residências. Porém, somente reparos e a reconstrução da estrutura física — tubulação, pintura, paredes, pisos etc. — é que serão cobertos. Portanto, a contratação do seguro residencial para os moradores não é dispensada devido ao seguro do condomínio, os dois tipos são complementares.

Como são determinados os valores dos seguros?

Os valores estão relacionados à quantia que o contratante declarou para a reposição dos bens e da reconstrução da casa no ato da assinatura do serviço, somada às assistências e coberturas adicionais, caso contratadas.

O cálculo dos pertences é feito com base na lista de tudo o que o locatário tem na residência. Algumas empresas de seguros podem pedir para realizar uma vistoria no imóvel a fim de avaliar o nível de risco que vão assegurar.

Ao adquirir o seguro, você pode determinar que apenas o conteúdo da casa seja protegido, se assim desejar. O mesmo se aplica caso o proprietário do imóvel locado queira cobrir somente a estrutura e não os pertences que constam em seu interior.

Como contratar seguros imobiliários?

Para contratar os serviços de seguros imobiliários é preciso procurar por uma seguradora de confiança e credibilidade no mercado. Geralmente, a própria imobiliária que intermedia o processo de locação entre o locador e o locatário já tem algum tipo de parceria com boas seguradoras.

Como você pôde ver neste conteúdo, os seguros imobiliários são essenciais para garantir os direitos tanto do locador quanto do locatário. Entender como cada um funciona e qual é o mais adequado ao seu perfil deve ser uma das primeiras etapas de uma transação imobiliária de locação. Além disso, contar com o suporte de uma empresa especializada para intermediar todo o processo é uma das melhores maneiras de não correr riscos.

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