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6 dicas para escolher o piso para cozinha ideal

4 minutos

Escolher piso para cozinha pode parecer uma tarefa simples à primeira vista, mas basta começar a pesquisa para perceber que há muito mais em jogo do que a aparência. É um dos espaços mais movimentados da casa, onde respingos acontecem, panelas caem, gorduras se acumulam e a limpeza precisa ser prática e frequente. Por isso, a escolha do piso não deve se basear só na beleza e no seu gosto estético.

Durabilidade, segurança, conforto e facilidade na hora de limpar são pontos que precisam entrar nessa equação. E com tantas opções disponíveis, pode ser difícil saber qual caminho seguir. 

Para te ajudar nesse processo, reunimos aqui os principais tipos de piso para cozinha e algumas dicas que vão facilitar a decisão. Acompanhe!

1. Entenda os tipos de piso para cozinha

Antes de tudo, vale conhecer os revestimentos que costumam ser os mais procurados para áreas como a cozinha. Cada um tem características próprias, vantagens e cuidados a considerar.

Porcelanato é um dos favoritos porque ele é resistente, tem baixa absorção de água e está disponível em diversos acabamentos — fosco, polido, acetinado. Alguns modelos reproduzem texturas de madeira, cimento queimado, mármore e outros materiais, o que amplia as possibilidades de estilo.

A cerâmica também é bastante comum e costuma ter um custo mais acessível, oferece boa variedade de cores e tamanhos, e é fácil de limpar. A durabilidade pode variar conforme a qualidade da peça e o tipo de uso, mas, em geral, é uma boa escolha para cozinhas residenciais.

O vinílico, por sua vez, está em alta por ser confortável ao toque e fácil de instalar até mesmo em reformas, porém, embora seja resistente à água, ele exige atenção com umidade excessiva. Não é o piso ideal para quem costuma lavar a cozinha com muita água, mas pode funcionar bem com manutenção seca ou levemente úmida.

Já o cimento queimado é resistente e traz um ar mais moderno e industrial, exigindo uma aplicação profissional para evitar trincas ou manchas. Também pode ser escorregadio quando molhado, o que pede atenção em cozinhas onde o piso costuma ficar úmido com frequência.

Por fim, as pedras naturais, como granito e ardósia, são duráveis e resistentes, mas pedem cuidados extras com impermeabilização. Além disso, exigem manutenção periódica para conservar o brilho e evitar manchas.

2. Observe a resistência ao impacto e à umidade

Na cozinha, o piso precisa aguentar o tranco, pois panelas, utensílios e objetos caem com frequência, então escolher um revestimento resistente ao impacto é importante.

Somado a isso, é preciso reforçar que estamos falando aqui de um ambiente naturalmente úmido. Entre a pia, o fogão e a geladeira, respingos são quase inevitáveis. Por isso, o ideal é optar por pisos com baixa absorção de água, que não mancham facilmente nem comprometem a estrutura com o passar do tempo.

Nesse ponto, porcelanatos e cerâmicas de boa qualidade tendem a sair na frente. Eles têm baixa porosidade e suportam bem o vai e vem da cozinha.

3. Considere a textura e o acabamento

Pode parecer só um detalhe, porém o acabamento do piso para cozinha faz toda a diferença no uso diário. Modelos muito lisos, por exemplo, podem se tornar escorregadios quando molhados, aumentando o risco de acidentes. Já os muito ásperos acumulam mais sujeira e podem ser mais difíceis de limpar.

Sendo assim, acabamentos acetinados ou levemente texturizados são uma boa solução para a cozinha. Eles equilibram segurança e praticidade, sendo agradáveis ao toque e mais seguros no dia a dia.

Portanto, evite os pisos muito polidos se você costuma cozinhar com frequência ou se tem crianças, idosos ou pets em casa, o que também vale para peças com muitos relevos ou encaixes profundos, que podem acumular gordura com o tempo.

4. Avalie o estilo do ambiente e o tamanho da cozinha

Estética também conta, claro, e o piso precisa conversar com o estilo da sua cozinha e com o restante da casa. Se a ideia é criar um espaço mais neutro, tons claros e naturais funcionam bem. Para um toque de personalidade, padrões geométricos, réguas que imitam madeira ou peças coloridas podem trazer mais identidade.

O tamanho da cozinha também influencia na escolha porque ambientes compactos tendem a ficar mais amplos com pisos claros e placas maiores, com menos rejunte. Já cozinhas maiores podem brincar com paginações diferentes, criar contrastes ou dividir áreas com variações sutis no piso.

A harmonia visual entre o piso e os armários, bancadas e revestimentos de parede também merece atenção. Nem tudo precisa combinar exatamente, mas é importante haver diálogo entre as cores e texturas.

5. Considere a praticidade na limpeza

Revestimentos muito porosos, com texturas profundas ou que exigem produtos específicos acabam dificultando a tarefa de manter tudo organizado e limpo. Por isso, vale priorizar opções fáceis de limpar no dia a dia, que não exijam manutenção constante nem cuidados muito específicos.

Cores muito claras podem marcar com mais facilidade, sim, só que eles revelam sujeiras antes que virem manchas difíceis. Já tons intermediários costumam ser mais equilibrados, disfarçando pequenos resíduos sem comprometer a aparência geral.

Nesse contexto, o rejunte também faz diferença. Então, escolha cores próximas às do piso e, sempre que possível, opte por rejuntes mais resistentes a manchas. Há versões mais modernas no mercado que acumulam menos sujeira e facilitam a rotina.

6. Calcule corretamente a quantidade de piso necessária

Após escolher o tipo de piso ideal, vem a parte prática: saber quanto comprar. Para isso, é preciso calcular a metragem da área a ser revestida. Meça o comprimento e a largura da cozinha e multiplique um pelo outro.

Se sua cozinha tem recortes, como paredes irregulares ou ilhas centrais, divida o ambiente em pequenos retângulos e some os resultados. Ao valor final, acrescente sempre uma margem extra, geralmente entre 10% e 15%, para cobrir perdas com recortes, quebras ou eventuais ajustes.

Por exemplo, se sua cozinha tem 10 metros quadrados, o ideal é comprar pelo menos 11 ou 11,5 metros quadrados de piso. Essa folga evita imprevistos e garante que não falte material no meio da obra.

Escolher o piso para cozinha é uma decisão que combina razão e sensibilidade. É importante considerar o uso do dia a dia, os cuidados com limpeza, os riscos de escorregões, o estilo da casa e o conforto de quem circula por ali.

Ficou claro que, mais que acompanhar tendências, a escolha certa é aquela que funciona bem para a sua rotina? Com as dicas certas e um pouco de planejamento, dá para transformar a cozinha em um espaço bonito, prático e que dura por muito tempo, sempre pronto para ser vivido todos os dias.

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