Compartilhar espaços sempre traz diversos desafios. É preciso encontrar uma maneira de respeitar as individualidades e, ao mesmo tempo, manter o senso de coletividade. Por isso, a convivência com animais em condomínio exige várias estratégias para funcionar bem para todos os envolvidos.
Afinal de contas, muitas pessoas têm algum pet em suas residências — às vezes, até mais de um — e, para elas, os pets são como um membro da família. Em um condomínio, no entanto, a presença deles pode causar conflitos e o síndico tem um papel fundamental na manutenção da harmonia do local.
Neste post, você vai conferir 7 dicas para ajudar a garantir um convívio tranquilo entre animais domésticos e condôminos. Boa leitura!
1. Crie normas de convivência
Todo condomínio precisa de normas de convivência voltadas para uma grande variedade de situações. Por isso, é natural que regras sobre como lidar com animais de estimação também sejam definidas. Essas questões devem ser incluídas no regimento interno para que fiquem bem claras para todos os moradores.
Caso o condomínio não tenha normas de convívio com pets, o ideal é criá-las o mais rápido possível e incluir no regimento interno. Mesmo que já existam, vale fazer uma análise para descobrir o que pode ser melhorado ou atualizado, uma vez que convenções antigas podem ter regras que deixaram de fazer sentido.
Esses são alguns aspectos que podem ser abordados na criação de normas para a boa convivência com animais em condomínio:
- barulho excessivo;
- circulação dos pets em áreas comuns;
- uso de guia e focinheira;
- uso do elevador social;
- cuidados com a limpeza das áreas comuns;
- importância da vacinação.
2. Preze pela segurança
Uma das questões que podem causar sérios conflitos em relação à presença dos pets é o risco que eles podem representar para a segurança de outras pessoas e até animais. Algumas raças de cães, por exemplo, têm a característica de serem menos dóceis do que outras. Além disso, alguns são de grande porte, enquanto outros são bem menores.
Por mais que os tutores garantam que seus pets não são agressivos, o melhor mesmo é tomar precauções para evitar acidentes. Nesse sentido, oriente o uso de guia, coleira e focinheira, a depender do risco envolvido.
3. Divulgue as regras com clareza
Não faz muita diferença ter regras se os condôminos não as conhecem, não é mesmo? Em um condomínio, é imprescindível que o síndico seja proativo ao se comunicar com os moradores. Como nem todos moradores costumam conferir o regimento interno, uma dica é levar as informações até eles de uma forma mais direta.
Para isso, você pode deixar avisos na portaria, na parede do elevador, enviá-los para cada unidade, entrar em contato por mensagem, e-mail e/ou outro canal de comunicação. O importante é definir uma estratégia para que as normas de convivência com animais em condomínio sejam conhecidas por todos.
4. Crie áreas para os animais
Uma ideia que ajuda a evitar conflitos devido à presença dos pets é criar ambientes específicos para que os tutores fiquem mais à vontade com seus animais. Cachorros, por exemplo, são sociáveis, gostam de brincar uns com os outros e com as pessoas. Assim, é interessante ter uma estrutura onde isso possa ser feito com mais liberdade e menos riscos.
Vale destacar que a criação de um espaço para animais domésticos é uma decisão que precisa ser aprovada pela reunião condominial. Portanto, esse projeto tem que ser planejado com atenção para que possa ser concretizado.
5. Fiscalize o cumprimento das regras
Após criar ou atualizar as regras para uma boa convivência com os animais e garantir que todos os moradores sejam informados, é fundamental que o síndico fiscalize se elas estão sendo cumpridas. Afinal, com tantas pessoas e animais vivendo no mesmo local, não é difícil imaginar que nem todas as normas serão obedecidas o tempo todo.
É por esse motivo que o regimento interno também precisa informar quais são as sanções a serem aplicadas diante de cada situação. Em alguns casos, uma advertência pode ser suficiente, em outros, vale aplicar uma multa. Os condôminos devem estar cientes tanto das regras quanto das consequências de quebrá-las.
6. Assegure a limpeza do condomínio
Mesmo com regras sobre os tutores recolherem a sujeira dos animas das áreas de convivência, é bem possível que nem todos obedeçam. Isso vai deixar os ambientes com um odor desagradável e aparência descuidada, abrindo margem para que os moradores façam reclamações sobre a convivência com animais em condomínio.
Por isso, é necessário reforçar a limpeza desses locais a fim de que os resíduos não fiquem lá por muito tempo. Se for possível identificar os tutores que não limpam a sujeira dos seus animais, cabe chamá-los para uma conversa e até aplicar uma sanção.
7. Converse com os tutores e incentive o diálogo
Para evitar ao máximo quaisquer problemas, busque manter um diálogo aberto com os tutores e conscientizá-los em relação às regras.
Há cenários em que uma boa conversa entre vizinhos é o bastante para manter a boa convivência com animais em condomínio. Um exemplo disso é quando o pet está fazendo muito barulho por estar doente ou passando por outro incômodo. Deixar os demais condôminos a par da situação pode evitar reclamações.
Por falar nisso, algo que ajuda os tutores a solucionar rapidamente problemas com seus animais de estimação é poder contar com uma assistência pet como a da Guarida Corretora de Seguros. Esse é um serviço que cobre acidentes, consultas veterinárias, exames, tratamentos, entre outras adversidades que podem surgir.
Como você pode perceber, vários fatores, como barulho excessivo, pets soltos e sujeira, podem prejudicar a convivência com animais em condomínio. Por esse motivo, é importante que o síndico adote estratégias como as que listamos aqui para evitar conflitos. Assim, é possível criar um ambiente agradável para todos os moradores.
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