Você já parou para pensar em como é a rotina de um síndico? Para gerenciar o espaço adequadamente, ele precisa encontrar soluções diárias para os mais variados problemas de um condomínio.
Para equilibrar o fluxo de caixa, por exemplo, ele precisa saber como organizar as finanças, alimentar um fundo reserva para situações de emergência e, sobretudo, manter a inadimplência do condomínio sob controle.
Toda essa gestão de recursos financeiros é como se fosse o coração do condomínio. Existem, entretanto, outras atribuições delegadas a quem exerce o papel de síndico. Afinal, essa também é a figura responsável por garantir a máxima harmonia entre os condôminos. É sobre isso que vamos falar aqui.
Confira, a seguir, os principais problemas em condomínio e quais são as medidas mais efetivas em cada tipo de situação!
Áreas comuns
De fato, as áreas comuns respondem por boa parte dos conflitos entre os condôminos. Isso acontece, basicamente, porque estamos falando de espaços compartilhados por todos os moradores. A disponibilidade desses locais varia, mas, de modo geral, estas são as áreas mais presentes:
- hall de entrada;
- espaços gourmet;
- área própria para churrasco;
- salão de festas e eventos;
- piscina;
- academia;
- elevadores.
Um dos pontos mais importantes relacionados à gestão das áreas comuns é a limpeza e a manutenção dessas estruturas, principalmente após a realização de encontros e confraternizações em espaços coletivos. No entanto, o problema mais frequente acontece antes dos eventos, ou seja, durante as reservas.
Por conta de uma agenda desorganizada do condomínio, os intervalos de uso podem ficar muito próximos uns dos outros. Essa limitação tende a irritar tanto quem ainda precisa de mais tempo para finalizar seu evento quanto quem aguarda a liberação do local.
Para evitar conflitos, o síndico deve estabelecer um regimento interno detalhado, aprová-lo em assembleia e comunicá-lo aos novos moradores. A necessidade da ajuda de todos para a conservação dos ambientes também precisa ficar clara.
Barulho
Na convenção de condomínio, é muito importante que existam regras sobre o barulho provocado por moradores e visitantes. Esse barulho pode vir de uma simples reunião entre amigos que não se veem há bastante tempo ou de uma festa de aniversário.
Conforme a estrutura do prédio, nem é preciso muito esforço ou muita gente para gerar incômodo nos vizinhos. Quer um ótimo exemplo? Pense em um condômino que resolve adquirir um potente sistema de home theater, criando um verdadeiro (e barulhento) cinema no local.
Há também aqueles casos de pessoas que estão morando em um condomínio pela primeira vez e, portanto, não estão acostumadas com hábitos fundamentais para preservar o bom convívio social.
Por conta desses fatores, o regimento interno deve ser inequívoco quanto aos direitos e deveres de cada condômino. É preciso informar que o bom senso deve prevalecer mesmo durante os períodos da manhã e da tarde. Além disso, deve-se enfatizar a necessidade de respeitar o silêncio e a tranquilidade alheia durante a noite.
Animais de estimação
Por diversas razões, os animais são seres simplesmente indispensáveis na vida de muita gente. O problema é que também há inúmeros outros motivos para que uma parcela da população não goste tanto assim dos queridos pets.
Para tentar entender, basta fazer um exercício de empatia. Às vezes, existe um trauma ligado a algum evento ruim, como a mordida inesperada de um cachorro que parecia fofinho e superamigável. Também precisamos lembrar que existem pessoas alérgicas a pelos de animais.
A fim de garantir a boa convivência entre todos que dividem o espaço diariamente, é essencial respeitar as regras do condomínio pet friendly. Por exemplo, se existe um aviso, colado no elevador, pedindo para usar a guia ao andar com o animal pelas dependências do condomínio, o tutor do pet deve seguir à risca a recomendação.
Ainda sobre esse tema, mais um ponto merece destaque. Por mais que sejam realmente inofensivos e dóceis, cachorros grandes assustam — principalmente crianças e idosos. Mais uma vez, o síndico precisa fazer com que os condôminos tenham bom senso e sigam as orientações ajustadas em assembleia.
Garagem
Com relação à garagem, a maior origem de transtornos é conhecida por todos: o uso de uma vaga pertencente a outro condômino. Devido à escassez de lugares para estacionar, algumas pessoas simplesmente acham que não há problema em colocar o carro em um espaço que sempre está vazio.
Ocasionalmente, o dono da vaga está em viagem ou, no momento, sem veículo. Nada disso dá o direito de outra pessoa, sem qualquer autorização, passar a utilizar o espaço. A falta de diálogo e de respeito é, nesses casos, a causa de boa parte dos conflitos de um condomínio.
Para tentar evitar esse tipo de disputa entre os moradores, o síndico deve incentivar as pessoas a conversarem e, quem sabe, chegarem a um acordo. Desde que tudo esteja registrado na portaria do condomínio, é possível que uma vaga, temporariamente em desuso, seja utilizada por outro morador. Há até a possibilidade de liberar, ou não, a locação de garagens.
Infiltrações
Em termos estruturais, os vazamentos estão entre as ocorrências mais frequentes em um condomínio. Como sabemos, a demora na identificação do transtorno pode gerar ainda mais dor de cabeça. Além disso, o que seria solucionado de maneira mais simples e rápida tende a exigir medidas mais complexas, longas e caras.
A solução depende, é claro, de um exame minucioso, necessário para detectar se a fonte do problema está atrelada a uma das unidades ou à estrutura do prédio. No segundo caso, ações preditivas e preventivas são altamente indicadas. Desde que a inspeção predial seja feita com a periodicidade apropriada, os riscos são reduzidos.
O mesmo cuidado deve ser repassado ao morador de cada unidade. Em outras palavras, cabe ao síndico orientar os condôminos a ficarem atentos ao surgimento de quaisquer avarias no imóvel, incluindo possíveis indícios de infiltrações.
Diante de alguma anomalia, é preciso comunicar tanto o proprietário do imóvel quanto o síndico. Essa comunicação é importante para que todas as partes envolvidas possam agir quanto antes e, assim, diminuir a probabilidade de consequências mais sérias.
Como é possível perceber, a gestão dos problemas em condomínio pode se tornar um enorme desafio para o síndico. De acordo com as dificuldades de cada caso, a melhor saída consiste em deixar a administração nas mãos de uma gestora experiente. Na Guarida, temos soluções específicas, voltadas a condomínios com diferentes níveis de complexidade.
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